Quem não pode fazer liberação miofascial?

A liberação miofascial é uma técnica terapêutica utilizada para aliviar a dor e aumentar a mobilidade ao trabalhar diretamente nos tecidos miofasciais, que são as membranas conectivas que envolvem e suportam os músculos.

A técnica envolve a aplicação de pressão controlada e movimentos específicos para alongar e liberar as restrições nas fáscias, melhorando a circulação sanguínea e a flexibilidade. 

É utilizada por fisioterapeutas, massoterapeutas e treinadores para tratar condições como dor crônica, tensão muscular e lesões esportivas.

No entanto, a liberação miofascial não é indicada para todos. Pessoas com feridas abertas, infecções de pele ou inflamações agudas devem evitar a técnica para prevenir agravamento da condição. 

Fraturas recentes e trombose venosa profunda são contraindicações devido ao risco de complicações. Pacientes com osteoporose grave, doenças cardíacas severas ou qualquer condição médica instável também devem evitar a liberação miofascial, pois pode causar danos ou exacerbar problemas de saúde existentes.

E, claro, no artigo de hoje, falaremos mais sobre quem não pode fazer liberação miofascial.

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Feridas abertas

A liberação miofascial não deve ser realizada em áreas com feridas abertas. A manipulação da pele e dos tecidos subjacentes pode exacerbar a condição, retardando o processo de cicatrização e aumentando o risco de infecção. 

Além disso, a aplicação de pressão em uma área com feridas pode causar dor intensa e desconforto ao paciente. É preciso esperar até que as feridas estejam completamente cicatrizadas antes de considerar a liberação miofascial como parte do tratamento.

Infecções de pele

Pacientes com infecções de pele, como celulite, erisipela ou abscessos, devem evitar a liberação miofascial. A técnica pode disseminar a infecção para outras partes do corpo ou até mesmo para a corrente sanguínea, levando a complicações mais graves. 

Além disso, a pressão aplicada durante a liberação miofascial pode aumentar a inflamação e o desconforto na área infectada. O tratamento da infecção com antibióticos ou outros medicamentos apropriados deve ser a prioridade antes de qualquer terapia manual.

Inflamações agudas

Durante episódios de inflamação aguda, a liberação miofascial deve ser evitada. A inflamação é uma resposta do corpo a lesões ou irritações, caracterizada por inchaço, dor, calor e vermelhidão. 

Aplicar pressão nessas áreas pode agravar a inflamação e causar mais dor e desconforto. É importante permitir que a inflamação diminua naturalmente ou com a ajuda de anti-inflamatórios antes de iniciar qualquer técnica de liberação miofascial.

Fraturas recentes

Fraturas recentes são uma contraindicação absoluta para a liberação miofascial. Manipular uma área com uma fratura pode deslocar os fragmentos ósseos, atrasar a cicatrização ou causar mais danos ao osso e aos tecidos circundantes. 

O foco inicial deve ser a estabilização e a cicatrização da fratura através de métodos médicos apropriados, como imobilização e fisioterapia específica. 

Somente após a completa recuperação e com a autorização de um profissional de saúde é que a liberação miofascial pode ser considerada.

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Trombose venosa profunda

A trombose venosa profunda (TVP) é uma condição séria em que se formam coágulos sanguíneos nas veias profundas, geralmente nas pernas. 

A liberação miofascial é contraindicada para indivíduos com TVP devido ao risco de deslocamento dos coágulos, que podem viajar para os pulmões e causar uma embolia pulmonar, uma condição potencialmente fatal. 

Pacientes com suspeita ou diagnóstico de TVP devem buscar tratamento médico imediato e evitar qualquer forma de terapia manual até que a condição esteja resolvida e aprovada por um médico.

Osteoporose grave

A osteoporose grave é caracterizada pela fragilidade dos ossos, tornando-os suscetíveis a fraturas mesmo com traumas leves. A aplicação de pressão durante a liberação miofascial pode causar fraturas em ossos enfraquecidos, resultando em dor severa e complicações adicionais. 

Pacientes com osteoporose grave devem evitar a liberação miofascial e, em vez disso, buscar tratamentos que melhorem a densidade óssea e fortaleçam os músculos ao redor das áreas afetadas sob supervisão médica.

Doenças cardíacas severas

Indivíduos com doenças cardíacas severas, como insuficiência cardíaca congestiva ou doenças cardíacas avançadas, devem evitar a liberação miofascial. 

A manipulação dos tecidos pode aumentar a circulação sanguínea e alterar a pressão arterial, o que pode sobrecarregar um coração já comprometido. Antes de considerar a liberação miofascial, é necessário que pacientes com doenças cardíacas consultem seus cardiologistas e sigam recomendações específicas para tratamentos seguros.

A liberação miofascial é uma técnica para aliviar a dor e melhorar a mobilidade, mas não é adequada para todos. 

Pacientes com feridas abertas, infecções de pele, inflamações agudas, fraturas recentes, trombose venosa profunda, osteoporose grave e doenças cardíacas severas devem evitar essa prática devido aos riscos de complicações e agravamento das condições existentes. 

Sempre consulte um profissional de saúde antes de iniciar qualquer novo tratamento para garantir a segurança e a eficácia do mesmo.

E então, mais alguma dúvida de quem não pode fazer liberação miofascial?

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